Antes de tudo, vale dizer que ninguém chega à vida adulta sem carregar um pouco da bagagem emocional que aprendemos na casa dos nossos pais, e isso é natural. Como os pais moldam nosso desenvolvimento emocional é um tema que toca fundo, porque fala de algo que todos vivemos, mesmo que de formas diferentes.
Desde os primeiros anos, o jeito como nossos pais se comunicam conosco, e a maneira como demonstram afeto e a forma como lidam com os desafios da vida vai construindo, pouco a pouco, a forma como aprendemos a sentir, reagir e nos relacionar com o mundo. Relação com os pais, traumas da infância e o amadurecimento afetivo são peças desse quebra-cabeça que, quando bem encaixadas, ajudam a gente a viver com mais leveza e consciência e quando não afetam negativamente nosso desenvolvimento emocional.
Assim sendo, neste artigo te convido a refletir sobre essas influências, entender como elas aparecem no nosso dia a dia e descobrir que, sim, é possível ressignificar muita coisa. Entenda que o passado não podemos mudar, porém o presente está nas nossas mãos.
A relação com os pais e seus reflexos na vida adulta
Analogamente, o modo como nossos pais lidam com seus sentimentos, seus limites e afeto acaba virando nosso modelo. Ainda que a gente não perceba, isso aparece nas amizades, nos relacionamentos e até no trabalho.
Por exemplo, quem cresceu ouvindo críticas o tempo todo pode ter dificuldade de confiar em si mesmo. Já quem teve apoio e escuta tende a se expressar melhor e lidar com conflitos de forma mais leve.
Além disso, o vínculo familiar também afeta nossa autoestima. Quando somos valorizados desde pequenos, aprendemos a reconhecer nosso valor. Do contrário, quando somos ignorados ou desvalorizados, podemos carregar inseguranças por toda a vida.
Outrossim, é comum que adultos repitam padrões herdados sem perceber. Isso não acontece por escolha consciente, mas de forma inconsciente, porque o cérebro aprende por repetição. E o que é vivido na infância costuma se tornar referência. Repetimos esses comportamentos na vida adulta.
Traumas da infância: feridas que pedem atenção
Aliás, os traumas da infância não são só aquelas situações graves que todo mundo reconhece. Às vezes, são pequenas feridas emocionais que se repetem e vão se acumulam.
Com o tempo, essas dores podem virar bloqueios, medos ou até padrões de comportamento que a gente repete sem perceber. Por conseguinte, entender, compreender e aceitar que essas marcas existem é um passo importante para mudar o que nos atrapalha e nos impede de crescer e sermos felizes.
Por exemplo, uma criança que cresceu sem espaço para expressar sentimentos, suas ideias e foi reprimida, pode se tornar um adulto que evita conversas profundas. Isso afeta relacionamentos, decisões e até a forma como lidamos com o sucesso ou o fracasso.
Ainda assim, é possível olhar para essas feridas com mais compaixão. Afinal, reconhecer o que nos machucou é o primeiro passo para curar.
Desenvolvimento emocional: o que começa em casa
Em princípio, o desenvolvimento emocional não depende só da escola ou da vida adulta. Ele começa lá atrás, nas conversas de família, nos momentos de carinho ou na falta deles.
Assim sendo, quando a criança falar o que sente, a lidar com frustrações e a respeitar os próprios limites, ela cresce com mais maturidade afetiva. Isso é o que chamamos de amadurecimento afetivo.
Ainda que quando crianças precisamos aprender nossos limites e é importante sabermos ouvir “NÃO”, pois é importante aprendermos a lidar com as frustrações e que nem tudo será do jeito que queremos.
Outrossim, quando os pais mostram que errar faz parte do processo, a criança aprende a lidar com falhas sem se punir. Isso constrói resiliência e empatia, duas habilidades fundamentais muito importantes o desenvolvimento emocional que servirá para a vida adulta.
Por analogia, é como aprender a andar de bicicleta: no começo, é mais trabalhoso, mas com apoio e paciência, a gente pega o jeito. O mesmo vale para lidar com emoções.
Transformar é possível, mesmo com um passado difícil
Apesar de tudo, não é porque você teve uma infância complicada que está condenado a repetir os mesmos erros. Com o intuito de mudar, é preciso olhar para trás com coragem e buscar ajuda se necessário.
Com efeito, entender como os pais moldam nosso desenvolvimento emocional é o primeiro passo para construir relações mais saudáveis e ter uma vida mais leve. Vale ressaltar que em primeiro lugar precisamos ter uma vida mais leve conosco para depois sim termos relações mais saudáveis com outras pessas.
Analogamente, quando você reconhece os padrões que aprendeu com seus pais, pode escolher quais manter e quais transformar. Isso é liberdade e desenvolvimento emocional.
Não apenas isso, como também é possível criar novas formas de se relacionar com os outros e consigo mesmo. Isso não acontece da noite pro dia, mas começa com uma decisão: a de querer se conhecer melhor.
Em conclusão: dá pra mudar o rumo
Por fim, reconhecer que o vínculo familiar influencia nosso jeito de ser é libertador. Afinal, quando a gente entende de onde vêm nossos padrões, fica mais fácil escolher caminhos diferentes.
Se acaso você sente que algo não está bem ou que certos comportamentos se repetem, talvez seja hora de olhar para a raiz. Essa raiz costuma surgir da maneira como vivemos nossa infância.
Lembre-se de que os fracos olham para fora e culpam os outros pela sua felicidade, os fortes olham para dentro e buscam onde melhorar sem culpar as outras pessoas no caso nossos pais.
Mesmo porque nossos pais fizeram seu melhor com as ferramentas que tinham.
Transforme sua história
Se você sente que carrega padrões emocionais que te limitam, ou percebe que a relação com seus pais ainda ecoa nas suas escolhas, minha mentoria pode ser o ponto de virada que você precisa.
Juntos, vamos identificar essas raízes, entender como elas influenciam sua vida hoje e construir caminhos mais leves, conscientes e saudáveis.
Não é sobre culpar o passado, e sim sobre assumir o presente com coragem e clareza para ter um futuro melhor.
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Espero ter ajudado.
É isso aí!
Um GRANDE abraço!
Força, fé, coragem, perseverança, amor, disciplina, atitude e muito otimismo.